quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Apontamento final


Com este último post chega ao fim (ou não) este blog  que serviu de suporte para avaliação na unidade curricular de Educação a Distância e E-Learning do mestrado em Ciências da Educação - especialização em Tecnologia Educativa da Universidade do Minho. Ao longo da unidade curricular fui postando de acordo com os assuntos abordados nas aulas, fazendo pequenas reflexões e divulgando contribuições relacionadas com a temática EaD.
Foi uma experiência gratificante a que gostaria de voltar um dia com mais disponibilidade de tempo.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Avaliação Online


A forma tradicional de avaliação em que o aluno se apresenta a um exame de carácter presencial  após um período de estudo para por à prova os seus conhecimentos não será o processo mais indicado para avaliar as aprendizagens online.  Gomes(2009) identifica tanto para o contexto de ensino a distância como no ensino presencial funções de avaliação comuns a estes dois tipos de ensino: avaliação diagnóstica, formativa e sumativa, podendo ainda ser de carácter qualitativo ou sumativo.
Um professor de Ensino a Distância precisa de suporte que o ajude a avaliar uma vez que tem que ter informações concretas sobre as actividades, participação, empenho e presença dos alunos. As plataformas de suporte  de EaD, as LMSs (Learning Management Systems) permitem ao professor ( e ao alunos) a monitorização e acompanhamento de cada um, aferir das participações nas actividades, participações nos fóruns, chats ou outras. Estas plataformas constituem um importante meio de recolha de informação, permitindo um conjunto de elementos detalhados preciosos para a avaliação dos alunos e dos cursos.  Sendo o acto de avaliar bastante complexo só estas informações não são suficientes havendo a necessidade de recorrer a outros dados de cariz quantitativo (por exemplo quizzes, testes) ou qualitativo de que é exemplo a construção de e-portfólios.
Os e-portfólios dão ao professor uma perspectiva do caminho  pessoal e reflexivo do aluno ao longo das aprendizagens permitindo-lhe acompanhar de perto a trabalho do aluno e «conhecer» o seu perfil sem o contacto presencial.
Outro aspecto muito importante em termos de avaliação  e tendo em conta que o conceito de “comunidade de aprendizagem”, é fundamental  em EaD são as aprendizagens colaborativas quando se trate de tarefas propostas a grupos ou pares. Maria João Gomes refere que os debates em fóruns podem incorporar práticas de avaliação colaborativa dos contributos colocados e possibilitam ao professor uma visão mais rigorosa do tipo de contribuições dos diferentes alunos, ultrapassando, assim, alguma da subjectividade inerente à avaliação.
O processo da avaliação é contínuo, dinâmico e permanente. O professor deverá escolher as formas de avaliar, podendo, no entanto, sugerir a diversificação de actividades a fim de enriquecer todo o processo.

Referência bibliográfica 
GOMES M. J. (2009) "Problemáticas da avaliação online" Actas da VI Conferência Internacional das TIC na Educação - Challenges 2009. http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/9420/1/Challenges-09-mjgomes.pdf

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Modelo ACTIONS de Tony Bates

O princípio fundamental do Modelo ACTIONS é: nenhuma tecnologia a princípio é boa ou má para a aprendizagem. Ela é apenas um caminho para ajudar resolver os problemas. Na área educativa, o destaque deste modelo está na escolha do suporte ou recurso e metodologia adequada, na facilidade de interactividade da ferramenta aplicada ou do interface usado, nos recursos humanos, nas tecnologias digitais e ideias inovadoras.

Este modelo é traduzido pelo acrónimo ACTIONS, que indica o seguinte:

Access: how accessible is a particular technology for learners? How flexible is it for a particular target group?
Costs: what is the cost structure of each technology? What is the unit cost per student?
Teaching and learning; what kinds of learning are needed? What instructional approaches will best meet these needs? What are the best technologies for supporting this teaching and learning?
Interactivity and user-friendliness: what kind of interaction does this technology enable? How easy is it to use?
Organizational issues: what are the organizational requirements, and the barriers to be removed, before this technology can be used successfully? What changes in organization need to be made?
Novelty: how new is this technology?
Speed: how quickly can courses be mounted with this technology? How quickly can materials be changed?

Deixo aqui o trabalho realizado pelo meu grupo na Unidade Curricular Educação a distância e-learning:

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Tony Bates. Entrevista ao elerningeuropa.inf


Em Dezembro de 2004 o site elerningeuropa  publicou uma entrevista com Tony Bates. Essas declarações podem ser consultadas aqui.